sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Câmera mortal


Sem querer estragar a surpresa de ninguém, chamo atenção para uma sequência bem simbólica do chamado "cinema-verdade" de Quarentena. Lá pelas tantas o operador da câmera se vê obrigado a utilizar seu instrumento de trabalho como arma. Experiências de meta-cinema já assistimos várias. O filme dentro do filme, o conteúdo gerando conteúdo, isso tudo é um estilo de linguagem que exerce fascínio aos cineastas. Quanto mais a tecnologia permite, mais avançam os limites. Em 1999 o pioneiro A Bruxa de Blair abriu o caminho para novas experiências, das quais Quarentena é o exemplar mais recente. A tal sequência que comentamos leva o filme ao tênue limite entre meta-cinema e mata-cinema. Há como ser mais explícito?

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