sexta-feira, 27 de março de 2009

"Os Três Patetas" vêm aí


A dupla Peter e Bobby Farrelly, responsável por um suprassumo do besteirol chamado Débi & Lóide, vai reinventar um clássico do humor na TV e no cinema. Eles estão preparando uma nova versão de Os Três Patetas, o trio abilolado que divertiu gerações em séries de TV e longas-metragens. Chama atenção o inusitado elenco que resolveram reunir (até o momento) para interpretar Moe, Larry e Curley. O segredo do sucesso de um projeto com esta ambição passa necessariamente pela correta escalação do elenco. Será que Benício Del Toro, Sean Penn e Jim Carrey darão conta do recado? Será?

quarta-feira, 25 de março de 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

West Side Story vive

A revista Vanity Fair publica ensaio fotográfico em homenagem ao filme Amor, Sublime Amor (West Side Story). A produção voltou à moda por conta do musical que está em cartaz na Broadway inspirado no longa dirigido por Robert Wise em 1961. Destaque para a presença de Rodrigo Santoro entre os atores convidados para o ensaio.

Jennifer Lopez como a latina Anita

Rodrigo Santoro como Bernardo, da gangue Sharks, e Chris Evans como Riff, o líder dos Jetts

Jennifer Lopez, Rodrigo Santoro e a meio-brasileira Camilla Belle

Camilla Belle e Ben Barnes (As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian)

J-Lo em ação

O casal Ben Barnes e Camilla Belle

Briga de rua: Rodrigo Santoro acerta Chris Evans. Ben Barnes testemunha

Camilla Belle chora a morte do grande amor

terça-feira, 17 de março de 2009

Um novo "O Guarda-Costas" com Rihanna?


Correm boatos que a cantora Rihanna poderá protagonizar um remake de O Guarda-Costas, aquele drama meloso que reuniu Whitney Houston e Kevin Costner ao som de "I Will Always Love You". Naquele grande sucesso internacional de 1992 Whitney vivia uma grande estrela da música que se envolve sentimentalmente com seu segurança particular. Se o projeto se confirmar Rihanna deverá repetir esse papel ao lado de Channing Tatum (Ela Dança, Eu Danço) fazendo as vezes de Kevin Costner. Infelizmente esse "guarda-costas" vai chegar um pouco tarde para a cantora. Azar de Rihanna. Sorte de Chris Brown.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Uma fábula chamada "Inferno no Pacífico"


Revi recentemente, depois de muitos anos (décadas diria) Inferno no Pacífico (Hell in the Pacific) dirigido por John Boorman em 1968. Caso minha memória não me traia, registro este como um dos primeiros filmes “adultos” e “sérios” que assisti no cinema, na virada dos anos 60 para os 70. Sim, porque antes dele foram apenas desenhos (algum Disney qualquer), classificado como “não-adulto”, ou comédias, os “não-sérios”. Lembro com bastante clareza do impacto que suas imagens provocaram na minha cabeça. Foi uma experiência e tanto. Sem saber ao certo as razões objetivas, aquele filme deixou a nítida sensação de dizer mais do que era visto pelos olhos de uma criança. Percebi na época, sem saber expressar, que havia algo além do que objetivamente assisti na tela. Não entendia na plenitude. Mas senti o impacto da imagem e o poder da mensagem.

Meu reencontro com Inferno no Pacífico foi em DVD, numa sofrível cópia desbotada com um som que deixou a desejar. A exuberância das cores e texturas da floresta asiática e o ruído hiper-realista das primeiras gotas de chuva tropical caindo sobre a vegetação só existem na memória. O DVD não supriu as expectativas. Mas, principal de tudo, a relevância e o valor do filme de John Boorman estão lá. Intactos e bem atuais. Inferno no Pacífico não é um filme de livre trânsito nas locadoras, nem tem merecido exibições na TV, seja aberta ou paga. Portanto, suponho, não seja exatamente do conhecimento das novas gerações. O que, aliás, lamento.

Para quem está chegando agora. Inferno no Pacífico narra com um primor de concisão a incrível batalha que dois náufragos travam entre si em uma ilha deserta em algum ponto do Pacífico em plena Segunda Guerra Mundial. Um deles é oficial da marinha japonesa (Toshiro Mifune). O outro é fuzileiro do exército norte-americano (Lee Marvin). Por definição eles são inimigos desde o primeiro instante em que se encontram. Estão em lados diferentes de uma guerra que corre solta no continente e nos mares da região, e sem vacilar um instante sequer, a transferem para aquele microcosmo isolado. Num primeiro instante, acima da sobrevivência, lutam pela vitória. O outro é o inimigo a ser eliminado. Aos poucos, porém, acabam se dando conta que seus destinos estão cruzados. A necessidade da união se sobrepõe ao orgulho de subjugar o inimigo. Por contingências tornam-se aliados, não sem antes passarem pelos estágios da aceitação e da tolerância, antes de chegarem à inevitabilidade da cooperação para suplantar obstáculos. Ao invés de desejarem, por instinto, a morte (do outro), buscam, pela razão, a vida (com o outro). Econômico nos diálogos, marcados pela mútua incompreenssão da língua, John Boorman imprimiu ritmo à narrativa por conta da perfeita dinâmica da dualidade imposta pelos dois personagens-símbolos. Muito disto se deve ao desempenho visceral de Mifune e Marvin, que se entregam com sangue e suor a um realismo vigoroso. O filme é antibelicista sim. Mas vai além, e fala também da condição humana e seus primordiais impulsos atávicos.

Inferno no Pacífico é uma fábula bela e amarga, repleta de simbologias. Não revelaremos o final para não estragar o prazer estético e sensorial daqueles que desconhecem o longa. A filmografia do diretor Boorman mostra uma carreira bastante irregular marcada por altos e baixos extremos. Pontos altos: além de Inferno no Pacífico, Amargo Pesadelo (1972), Excalibur (1981) e Esperança e Glória (1987). Pontos baixos: Zardoz (1974) e O Exorcista II – O Herege (1977), seu maior fracasso.

É provável que esteja mais presente na mente de muita gente uma versão mais recente, livremente inspirada no enredo de Inferno no Pacífico. Em 1985 Wolfgang Petersen mandou a idéia básica da trama para o espaço, literalmente e metaforicamente, na aventura de ficção científica Inimigo Meu, com Dennis Quaid e Louis Gosset Jr. como dois astronautas (um deles réptil alienígena) abatidos em plena guerra espacial e obrigados a pousar em um planeta desolado. Um conselho: fique com o original e (re)descubra uma jóia do cinema.

quinta-feira, 12 de março de 2009

sexta-feira, 6 de março de 2009

CINEXPRESS

Em 2003 o diretor George Miller foi obrigado a cancelar a produção do 4º filme da série Mad Max por questões financeiras. Agora, após seis anos, promete retomar o projeto utilizando o mesmo roteiro para uma versão animada em 3-D. Portanto, sem Mel Gibson. Ou talvez, apenas sua voz.
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Enquanto a Universal não se decide quanto à próxima aventura da franquia Bourne, o estúdio já programou o próximo filme de Matt Damon. Será The Adjustment Bureau, uma história de amor contemporânea com toques de ficção-científica escrita e dirigida por George Nolfi. O filme é baseado em uma história de Philip K. Dick. As filmagens iniciam em setembro.
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A idéia não poderia ser mais apropriada. A dupla francesa de música eletrônica Daft Punk foi contratada para compor a trilha sonora de Tron 2.0, a continuação clássico Tron – Uma Odisséia Eletrônica de 1982. O Daft Punk, que sempre se apresenta vestindo roupas futuristas e capacetes (aliás, bem semelhantes ao visual de Tron) não é totalmente estranha ao cinema. Eles já fizeram a trilha sonora de um filme de animação em 2004, e um de seus integrantes já dirigiu o filme Electroma, exibido no Festival de Cannes. Tron 2.0 está em pré-produção e deverá ser lançado em 2011.
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O 26º Festival Internacional de Cinema de Miami, que começa hoje (dia 6), programou a exibição de três filmes brasileiros: Apenas o Fim, de Matheus Souza; Verônica, de Maurício Farias e Chega de Saudade, de Laís Bodansky. O festival é um dos mais importantes para o mercado latino-americano. Neste ano serão exibidos 137 filmes, sendo que 97 são longas-metragens vindos de 43 países.
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segunda-feira, 2 de março de 2009

Novo "Os Pássaros" em 3D


Em 1963 o mestre Alfred Hitchcock realizou uma proeza chamada Os Pássaros. Digo proeza pelas enormes dificuldades de produção à época para um filme com tantas necessidades de efeitos especiais e trucagens. Sim, trucagens. Naquela época não havia as facilidades proporcionadas pela computação gráfica. Sabe-se agora que está em curso um remake deste clássico do suspense. O responsável pela direção (confirmado até o momento) é Martin Campbell, o mesmo sujeito que foi chamado para “salvar” a série James Bond em Goldeneye, e chamado mais uma vez para dar um reboot na série em Cassino Royale. Se não houver novidades na escalação do elenco, George Clooney deverá ficar com o papel que foi de Rod Taylor, e Naomi Watts será a Tippi Hedren da nova versão. Uma coisa é certa. Naomi não deverá sofrer muito nas filmagens, nada parecido com as agruras vividas por Tippi Hedren, alvo de tortura psicológica pelo mestre do suspense, e também vítima de ataques reais de gaivotas verdadeiras nas difíceis filmagens. Para completar a repaginada geral o novo Os Pássaros deverá ser rodado em versão 3D. Não faltam motivos para nos arrepiarmos toda vez que se anuncia a refilmagem de um clássico. Apenas para ficarmos na praia de Hitchcock, alguém tem boas lembranças do Psicose de Gus Van Sant?